Produção Multimídia, Narrativas Livres e Ativismo Open-source, por Daniel Pádua
Estou chocado com esse Gerry Phillips. O cara está há 38 anos masterizando uma técnica obscura à maioria dos seres humanos: o Manualismo (ou Hand Music). Nem vou falar mais nada. Tem mais de 50 músicas no youtube desse cara. Se vira. De Bohemian Rapsodhy a Take On Me do A-Ha. No vídeo acima, a música que o Edney considera “uma das músicas universais do século XXI”, o tema do jogo Mario Bros. hauhauhauha
A Fabs comentou no Estúdio Livre sobre um Installfest de Windows Vista em Curitiba, o que gerou algumas repercussões interessantes. Gente achando que tinha de protestar (installfests são tradicionalmente eventos de instalação de software livre), pessoas indiferentes ou que defendem o “viva e deixe viver” entre comunidades, e gente achando genial que a Microsoft esteja atenta à cultura de código livre e replicando suas práticas (sinal de que falta pouco para a M$ abrir os códigos?).
Pessoalmente enquanto eu mesmo, acima de tudo indivíduo do meu próprio ser, cara, acho que os Installfests de GNU/Linux deveriam chamar essa galera pra fazer um evento conjunto com rodas de colaboração, análise mútua de softwares, filosofia comparada, desafios, brincadeiras, churrascão, eu-nunca-caiu-no-poço-jogo-da-verdade e tudo mais. Parar de fuleragem porque tá todo mundo querendo ser feliz com softwares que prestam, acima de tudo. Software bão tamém, como diria Gabriel Lana.
Compartilhar código só ganha sentido com amizade, qualidade e honestidade: já vi muito software livre não ganhar força comunitária simplesmente porque é tosco, assim como já vi muito software proprietário ser tosco e ganhar força por puro marketing desonesto. E aí, como fica, cabron? Lets fuck e dar à luz melhores robôs. HA! Shake that ass, Open your mindhole…
* Aproveitando, se você for do DF, dia 26 de Abril de 2008 tem FLISOL em Taguatinga. 🙂
~水母好迷幻 , de wen-jung liao.
Tudo começou quando meus créditos móveis acabaram e eu precisava falar com uma certa senhorita cliente da TIM. Tentei usar o Google Calendar sorrateiramente, mas não rolou. Triste, comecei a escrever de cabeça pra baixo, até que o tecnomago com bruxismo me distraiu mostrando a Metareciclagem na UNESCO e as publicações Canopy, Rosa B, Issue e DotDotDot (que querem pirar a leitura na Web). “Mermão, vaza! Estás a atrapalhar minha dor!”, exigi. Entretanto, o caboclo safado chamou um jagunço branquela e dá-lhe OpenSocial Foundation, da máfia G Y M, com Shiding da Apache – ligadona no bagulho da internet descentralizada! Assim, ainda descentralizado da minha própria pessoa, fi, tentei ativar meu email via jabber com o megaflations transport duzinferno JMC, pra contatar o Futuro do Livro e achar uma arma adequada. Mas não! Tião dispara uns dispositivos modulares da Modu e BugLabs, acerta meu peito e dana a verter borboleta! Elas se apavoram com o mundão esquisito e fogem pro Hangar, lá estão uma pancada de artistas, a Tati e pra minha surpresa, as borboletas viraram gente quando encontraram o Samuel Yossef! E o feladaputa fotografou todas… na boa, depois dessa, gastei 15 contos na Brasil Telecom, liguei pra ela e que-se-foda tudo.
FIM
Estou migrando este blog (template temporário, né?) em Pivot para o WordPress. Importei todas as entradas, formatações e comentários utilizando este Pivot importer para WP escrito por Max Roeleveld. Agora faltam os posts em arquivos estáticos que catei dos meus blogs desde 2001, além de um tapa geral nos arquivos, revisando urls de imagens, adequando a taxonomia da budega toda.
É estranho largar um sistema livre depois de tanto tempo usando… parece que estou traindo alguém. Mas a realidade é que tenho pouco tempo e preciso de bons plugins para satisfazer minimamente meus anseios de publicação xemelenta. O novo blog será um misto de blog, lifestream, leitor de feeds e jabber client. Espero que dê certo. Obrigado à comunidade Pivot. Este é o meu último post nesta plataforma por tempo. Boa sorte com o novo PivotX, estou acompanhando. Aloha!
Eu tinha alguns backups beeem velhos de emails meus, em arquivos .DBX, da época em que ainda usava Outlook Express no Ruindow$, e resolvi importar tudo pra um programa de email no Linux. Sabe como é, né? Matar saudade das merdas que eu falava com as pessoas antigamente. 😉 Eis que achei aqui a solução.
# sudo aptitude install kmail kmailcvt
(depois abra o Kmail e vá em File > Import Messages. de lá localize seus arquivos .DBX e mande ver. ao que parece, o Kmail consegue importar tudo a partir do Outlook Express 5. 😉
Infelizmente, as mensagens do projeto metáfora e da metareciclagem não estavam lá, misteriosamente. Mas achei uma pancada de coisa boa, como os meus famigerados “Contos do Reino da Rebuscânia”. hehehe Já é algo. 🙂
Você não precisa saber holandês para admirar a tecno-feitiçaria de Max Cornelisse (nesse link tem MUITO mais).
~ Painel de trânsito (via Pedro Bayuex)
~ Ponte elevadiça (via Paulo Colacino)
~ Luzes do prédio (via Paulo Colacino)
Mas, claro, é sempre saudável duvidar. 😉
~ (sem título), de Ramon Martins.
Tiago Dória escreveu um post sobre o conceito de lifestream, e eu comentei por lá:
“No futuro? Já seguimos pessoas desde sempre. Quando você vê Globo, está seguindo pessoas, quando você ouve CBN, idem, quando você navega no Yahoo ou em qualquer outro site, quando você acessa o Internet Banking ou Kyte.TV, é sempre gente na outra ponta com um labirinto midiático separando-a de você. A mídia corporativa de rede não precisa me “permitir isso no futuro” pra eu ter foco nas pessoas. Lifestream também é uma conversa de boteco com um amigo de infância ou um papo arredio com uma velha no ponto de ônibus.
Toda essa brincadeira de acompanhar a mídia de rede e dissertar sobre novos espaços e suas bandeiras (“jaiku é melhor que twitter, Sofia?”) nos distancia de questões como:
(a) Quem controla a infra-estrutura do seu lifestream-bonitinho-cheio-de-bits usa o meu lifestream de que maneira para acumular riqueza? Eu concordo com isso?
(b) Como o Estado e a polícia vê o meu lifestream e me julga a partir dele? Terei de suprimir minha opiniões e atitudes controversas ou terei espaço para discutir a Lei?
(b) Se você não quiser ter um “lifestream” na mídia mais recente, as pessoas vão te tratar como se você não existisse? Haverá justiça social para “itinerantes digitais” ou serei taxado e tratado pela sociedade, pela Academia como “espécie em extinção”? “ah, tu não sabe o que é Android? tadinho, volta pro mato”
(c) Qual é a ética em tempos de sociedade hiperconectada? A ética da preguiça, como sempre?Enfim. Não parece tão bonito quando a gente olha assim, né? Uma cerveja, um abraço e uma canção para este momento lindo. :)”
Ultimamente tenho pensado muito sobre a robotização de tudo… seu cachorro, seu carro, seu software de lifestream, a sua sogra – tudo com seu próprio lifestream interconectado a tudo na matrix via sensores. Seu dispostivo móvel de arquitetura aberta vai ter arduino embutido? O Android já já terá seu PureData? Se fazem um PD em javascript, tudo já terá um PD, na real.
Daqui a pouco o Google vai te mandar uma caixinha com sensores pra você plugar até a árvore em frente tua casa. daqui a pouco os sensores vão virar nano. Injeta no neném via Zé Gotinha. Lifestream chupando sua alma powered by alguma corporação, porque afinal é hyperconected a porra toda – patrocinado em nome da preguiça, claro. Presentes de algum deus para a família automatizada assistindo Zorra Total.
Sim. Uma galera vai prezar pelo livre/comunitário, mas a ansiedade do conforto estará lá direcionando esforços. Pra uma outra galera não vai fazer diferença. contando que automatize meus vícios, e o resto que se foda. “Esse povo hippie buscando ouvir Gaia peladão no mato é tudo louco!”. A rede mundial de lifestreams, thingstreams, petstreams e earthstreams é o novo paralelo 14 das elites? Não sei. Só sei que nem isso é novidade (via efeefe).
Sexta-feira: Dia 14 de Março às 11:00 horas
Concentração: Estação do metrô Galeria dos Estados em frente à sede do Banco do Brasil, Setor Bancário Sul
VOCÊ SABIA QUE EXISTE UMA RESERVA INDÍGENA EM BRASÍLIA?
A RESERVA INDÍGENA BANANAL
POVOS HISTÓRICO-ORIGINÁRIOS EM BRASÍLIA
A ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA QUER ACABAR COM ESSA RESERVA!
A RESERVA INDÍGENA BANANAL (território tribal pluriétnico) e o Santuário Sagrado dos Pajés, localizados na Asa Norte em Brasília, onde convivem diferentes etnias indígenas (Tapuya, Guajajara, Fulni-ô, Tuxá, Kariri, Kariri-Xocó, Tupinamabá-xacriabá) são pontos de referência da cultura e da espiritualidade tribal, desenvolvendo e preservando a língua, os costumes e as crenças dos povos históricos e originários do Brasil, que existem há mais de 5 mil anos e resistem a mais de 508 anos ao processo de colonização e migrações forçadas, sendo perseguidos e massacrados, tendo seus territórios usurpados para garantir a ordem e o progresso para as elites e para os de cima e resistindo à opressão do Estado brasileiro.
Daí que os empreiteiros da cidade vão soterrar com concreto a área que, já não bastasse, também é uma reserva ambiental repleta d. 🙂
Ou (1) você instala o Safari do Windows via Wine, ou (2) tenta um caminho alternativo: esquece Safari e pensa em Webkit, que é de fato quem renderiza as coisas. Aqui tem um passo-a-passo de como instalar o Webkit no Linux. E se você usa Ubuntu, é mais fácil ainda, pois o pacote básico do renderizador foi incluído nos repositórios apt do Gutsy. (Lembre-se: o código do Webkit está provavelmente muito mais recente do que o disponibilizado com o Safari no Mac ou no Windows.) Basta disparar os comandos abaixo.
sudo aptitude install libwebkitgdk0d (para Ubuntu gutsy)
/usr/lib/WebKit/GdkLauncher (isso abrirá um browser básico rodando o Webkit)
Voilé. Safari ou Webkit (cerne do Safari) prontinho pra testar esse teu CSS cabuloso.
<QUARTA-FEIRA, 10:00h>
Pesquisando sobre o passado, encontramos um texto intrigante, num pedaço de disco largado na googleteca do meu bairro:
"então. tudo o que chamamos de internet são mecanismos e interfaces para capturar os "bips!" do mundo, para compartilhá-los instantaneamente com o mundo. interligá-lo de tal forma que tudo sinta tudo na hora em que um "bip!" rolar. esse "bip!" pode ser alguém se apaixonando. ou uma pessoa morrendo.
o google tem por missão (tá escrito no site deles) capturar e organizar toda a informação do mundo. isso é mentira. a missão do google é aprisionar os bips! para alguns acumularem riqueze cobrando pedágio sobre a sua atenção.
daí que a utopia é justamente uma grande rede de compartilhamento de bips!, só que os canais são das próprias pessoas e livres. ou seja, the ultimate service para a internet é uma rede p2p aberta e comunitária de compartilhamento de "bips!".
você envia bips para a rede usando um software (site é software), um sensor (que pega sem você notar) ou um botão (que pega quando você aperta).
na rede, vc tem seus contatos (que podem ser gente, mecanismos, outros seres vivos ou o meio ambiente), e um software cata todos os bips deles. esse software permite que os bips sejam nomeados pelas próprias pessoas. e também permite que as pessoas usem as classificações feitas pelos seus contatos, gerando um grande fluxo de bips compartilhado e organizado colaborativamente.
se você parar pra pensar esse software no seu celular, a coisa faz mais sentido. um dispositivo móvel permite que os fluxos de vida sejam compartilhados enquanto acontecem.
na medida em que o dispositivo se transforma, você pensa em coisas malucas. do tipo, quando eu me machucar, você vai sentir uma determinada vibração agoniante no pescoço. quando alguém morrer, vou vai ouvir dentro do seu ouvido uma canção de despedida. se eu te engravidar, nanocoisas injetarão DMT no meu sangue."
Logo após ler isso, ouvi uma sirene soar em mim.
A polícia estará aqui em instantes.
Deixo a vocês meu último bip.
</QUARTA-FEIRA, 10:00h>
Durante a Campus Party fui convidado pela CampusTV para "entrevistar" o Pedro Dória, grande figura da blogosfera brasileira que, em 2002, ajudou a bagunçar a minha vida entrevistando-me sobre o Blogchalking para o antigo no.com.br (e posteriormente No Mínimo). Hoje fiquei feliz ao receber do Daniel Prado o link da entrevista publicada no blog da Cultura Digital. Saca lá ou veja aqui mesmo:
*** Parte 1
*** Parte 2
Morando em Brasília, notei que goianos são muito legais! (deve ser por causa da ascendência mineira, claro…). Com vocês, Pedra Letícia:
Rafael R mata a charada: Jesus Cristo é o homem por trás do boom inexplicável do clipe de Music is my hot hot sex, da banda Cansei de Ser Sexy, no Youtube. huahauhau
Domingo, às 15h no Invenção Brasileira.