Produção Multimídia, Narrativas Livres e Ativismo Open-source, por Daniel Pádua
Amanhã pego estrada Vou pro mato disperso da savana Reconhecer eu-caminho Na luz fraca duma cabana Sabe-se lá o que vem… Sabe-se lá o que acompanha… Mas de chuva a sol, Eu Talvez alguém
Eu já disse várias vezes que palavras são lágrimas. Viva, sinta, fale. Falando aos ouvidos certos (muitas vezes os seus próprios), o choro letrado lava sua alma.
A vida é curta e as coisas são pequenas. A não ser que a minha fome sensível diga o contrário. Por exemplo, aquele doce olhar lânguido-esmeralda costumava se aderir a cada poro solitário da minha pele, causar turbilhões e desesperos que eu comprava, mesmo se doía. Mas doeu além do ponto, e agora meus poros […]
O amor não se manifesta somente pelo desejo de fazer amor (…), mas principalmente pelo desejo de sono compartilhado (…). (tirado de um certo álbum de uma certa vizinha minha)
Sexta-feira começa com hacking do Hélio Costa, continua com trabalhos, tem ponto alto numa chácara mágica construída pelas mãos da Alice, termina topando com a razão da minha dor. Hoje tô com alergia a gente, mas se bobear vou no show de um certo Makossa.
“Isso que eu fabrico: ilusões. Sabe uma? Tinha a pipa azul caída na árvore enquanto a preta lá de longe noalto e entre as duas, outras duas. Há um significado? Alma-de-gato me grita na rua. Eu olho e vejo. Olho e vejo. Muita gente não vê. E daí? Daí que é com esse não ver […]
Mocidade presa A tudo oprimida Por delicadeza Eu perdi a vida. Ah! Que o tempo venha Em que a alma se empenha. Eu me disse: cessa, Que ninguém te veja: E sem a promessa De algum bem que seja. A ti só aspiro. Augusto retiro. Tamanha paciência Não irei esquecer. Temor e dolência, Aos céus […]
Foram mais de dois mil quilômetros. Horas a fio, enclausurado no perímetro da poltrona até bastante confortável do ônibus. Chegando lá, perdido na multidão, só um ponto de encontro o guiava. Aquele entre a rua e a água. E no meio de barraquinhas e expectativas, muitas expectativas misturadas, ela inesperava num vestido de vovó, preto […]
Chegar em casa, ficar só de cueca e ler um quadrinho esbarrado num canto da sala. Sentar na minha cama coberto com o endredon que ganhei da Maria no nosso aniversário. Conversar com gente agradável na Internet. Ter preguicinha de gente por perto. Silêncio reconfortante. Lembrar de ter passado mais um dia bem, e saber […]
~ Souther Salazar Tem tempos de recolhimento em que o contato com seu universo interior cobre de plástico o resto da realidade… um luar parece sonho, as ondas num tecido soprado ao sereno dão a impressão de vida própria. Os sorrisos que te jogam são belos e uma ternura neles envolve. Estou um pouco assim, […]
Uma vez eu disse pra Elisa que confiava no bom gosto dela… por causa dele, acabei viciado em Orchestra Baobab, por exemplo. E agora vendo essas bonecas lindinhas… *suspiro noturno* depois de ver o especial do Chico Buarque na Band. É poesia demais. Não dou conta, choro. Aliás, esse fim de semana foi uma avalanche… […]
Minha família agora está conectada rapidamente à Rede, lá em BH. 😀 Já já minha mãe terá um blog! hehehe 😀
Até ameaçado de morte gratuitamente eu fui hoje. Mas pelo menos encontrei Maria, e a despedida foi num abraço sob o sol… 🙂