O Interney veio me dizer que está rolando um papo na blogosfera sobre a falta de comunicação entre blogs (nego não comenta no blog de um, que não comenta no blog do outro, etc.). E eis que me deparo com esse post do Pilger onde ele me chama de "gênio". Fala sério, Pilgão, eu sou só um palhaço do circo sem futuro. 😉 Mas eu concordo que ninguém parou de conversar… só mudaram as praças. Se blog não continuou na ascendente, é porque lhe falta alguma coisa.

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Como metareciclar?

13 Apr
2006

Sobre Dpadua no MinC

13 Apr
2006

O lance é que eu ainda não desisti. Meu tesão aqui é a plataforma agregadora (xemelizada e tudo mais)… justamente porque ela poderá voltar pra sociedade. Essa é a minha perspectiva. Mas às vezes sinto tudo tão distante. E aí você tem o Conversê com cara de SAC dos pontos de cultura, vejo o Overmundo virando uma rede, ainda centralizada demais, de cultura do Brasil. E não vejo ninguém fazendo o óbvio: descentralizar, integradamente, a infra-estrutura de um projeto cultural mais amplo articulado na Internet. O que me frustra é que estou pensando nisso há tanto tempo, e participando das outras tentativas há tanto tempo, que gostaria de trabalhar diretamente nisso, e que, quando a coisa toda viesse à tona, não parecesse que foi por acaso.

Deve ser culpa minha.

Quero cachoeira

30 Mar
2006

Bom, minha instalação do Pivot sofreu um ataque de spam nos comentários (que já foi contido e tratado), no mesmo momento em que minha vida está complicada de administrar, com problemas financeiros, situações familiares delicadas e urgências de trabalho. Estou bastante ausente por muitas vezes não ter energias pra lidar com isso tudo. Enquanto me cuido, muitas coisas boas têm acontecido também:

1) Milene Pimentel, a minha doce bailarina-borboleta (um presente que já vai completar 6 meses), veio morar em Brasília, comigo. É uma grande adaptação, com um bom nível de desafio para ambos, claro, mas estou muito feliz pela companhia dela. Esperem até vê-la dançando pela cidade. 🙂

2) Finalmente eu e o Duende encontramos as pessoas que faltavam para iniciar um movimento de RPG em Brasília: o Capital RPG. Com o afinco da Luciana Souza, do Lucas Pignaton, do Valberto e de outras figuras do meio brasiliense, começamos encontros e oficinas para agregar a comunidade de narradores de RPG (a I Oficina de Aprimoramente de Mestres e Narradores de RPG rolou nesse domingo e foi massa demais). A partir daí o céu é o limite. 🙂

3) O movimento de Imaginários continua dando seus passinhos para ganhar força – de maneira emergente, como sempre. A Luana Selva resolveu agitar nossas poesias e iniciaremos Rodas de Imaginários em bares da cidade. Além disso, voltaremos com festejos na casa do Duende neste sábado, instituindo o dia 1 de abril como o Dia de Imaginários. Muitas outras coisas acontecerão (dando visibilidade pras nossas intenções) assim que o site Imaginarios.net estiver no ar. Aguardeeeeeem. Libertem e misturem seus sonhos!

4) Estamos contratando mais pessoas para trabalhar na Plataforma Agregadora. Já tem bastante coisa sendo desenvolvida. Mais pro meio do ano teremos muito o que mostrar. Além disso, nossa estratégia para a Internet e a Intranet do Ministério da Cultura está cada vez mais coesa e interessante. Resta agora meter a mão na massa.

5) Sinto que aquele movimento de mutirão e remix agregado no Projeto Metáfora está aos poucos voltando a se encontrar numa base muito mais independente do que a que nos permitimos quando o projeto dos Pontos de Cultura decolou. Metareciclagem, Overmundo e Conversê, Colab, Xemelê, e em breve os Imaginários. Há muito por vir, e não tenho mais medo de que a sincronicidade morra – basta manter o coração ligado na rede.

6) Muitas outras coisas podem acontecer. A gente faz nossa estrada. Muita saudade de Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (estive ausente algumas semanas, mas devo voltar com mais calma), muita vontade de ajudar nas produções do Multirão Cultural, e quem sabe, até ter um pouco mais de tempo para escrever minhas próprias fábulas.

É isso. Disseram que 2006 é o ano da colheita. Find me in the field.

Eu queria ser ignorante, sortudo e divertido.

Com certeza eu sofreria menos.

Convidada de hoje | A incrível Luciana “Senhorita RPG” Souza.

a) Puta é mais honesta que Patricinha. Puta diz o preço. Patricinha diz que é por amor.

b) Playboy e Peão é a mesma coisa. Só muda o orçamento.

1) Seja uma potência militar e demonstre isso.
2) Torne-se o grande articulador econômico numa região estratégica, fundamentalmente na área energética.
3) Auxilie os governos da região a controlar movimentos sociais e econômicos “subversivos” (ex.: pirataria, movimento sem-terra, etc).
3.1) Utilize este pretexto para instalar um posto de inteligência no país.
3.2) Aumente gradualmente a infra-estrutura deste “posto” no país. Ex.: Centros de detenção.
3.3) Deixe a operação deste posto a cargo da própria elite militar deste país, sob supervisão de um eixo de controle.
3.4) Combata a publicidade sobre estas ações
4) Promova sua cultura nos outros países, sempre através das mais novas tecnologias de comunicação.
4.1) Torne-se proprietário de grandes espaços culturais nestes países
4.2) Defenda uma política de direito autoral que facilite a produção e a circulação da sua cultura em outros países
4.3) Invista na publicidade de todas estas ações
5) Faça convênios de pesquisa e desenvolvimento com a rede universitária e com as principais empresas, subsidiando o intercâmbio de pesquisadores
5.1) Financie projetos que estimulem a pesquisa no ensino básico daqueles países
5.2) Invista na publicidade de todas estas ações
6) Jogo duplo, sempre.

~
Tô esquecendo alguma coisa?

Rua Preto Ghóez

6 Mar
2006

Num certo dia de 2004, eu ouvi duas frases que ficarão (ficarão mesmo, e não “ficaram”) na lembrança. “O Jô Soares representa a idiotização da elite cultural brasileira” e “Pontos de Cultura não vai ser. Pontos de Cultura já é.” O autor das pérolas (que fazem sentido pra uma boa parte de amigos meus) foi o Preto Ghóez, um dos líderes do Movimento Hip-Hop Organizado do Brasil, falecido tragicamente naquele mesmo ano, num acidente de carro no Paraná. Com ele dividimos muitas cervejas e certezas. E eis que recebo um email, dizendo que o danado virou nome de rua. 🙂 Parabéns pra ti, negão. (a história foi reportada originalmente aqui e aqui)


SuprGlu. Surge algo mais parecido com o propósito do xemelê.

ATUALIZAÇÃO //

dpadua.suprglu.com + feed RSS dos meus textos, fotos e vídeos.


Caramba, mais de quinzena sem escrever. Acho que é o cansaço. Estou trabalhando triplicado, buscando dinheiro pra estabelecer uma vida mais tranquila aqui e ainda ajudar minha família, que está em Belo Horizonte passando dificuldades. Também me dói a saudade da companheira-borboleta… o tempo torna-se algo muito valioso quando você constata que de fato mais da metade da energia que gasta diariamente é com coisas não-vitais. Nós criamos um mundo estúpido. Muito estúpido. E quando tentamos torná-lo mais são, percebemos o quanto estamos sozinhos. Até porque toda sanidade é relativa.

Um viva bem forte para todo aquele que souber viver sem vaidade.

Conhecimento livre

31 Jan
2006

Você acha que esse tanto de substantivos aí que você usa foi tu quem inventou? Se fode!

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