Dpadua

A Colivre está desenvolvendo o Noosfero em parceria com a Ynternet.org para o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, e espera-se que o Conversê coopere. Trata-se de um CMS com rede social especialmente desenhado para redes de colaboração descentralizada.

Ao mesmo tempo, rola o concurso Open Source CMS Awards 2007. Votei no Drupal e algumas categorias. Será que um dia vejo o Quântico no meio disso tudo? Pelo boato que está rolando, sim. =)

~ Ilustração: Angel De Franganillo.

A Tati precisa de um del.icio.us. Ela se revelou uma catadora INOXIDÁVEL de links brilhantes. Saquem alguns (e outros que eu mesmo catei):

* Ilustrações japonesas (não sei japonês, não entendi o nome dx autorx)
* Heroínas, Bruxas e Deusas: galeria de figuras femininas organizada por Geof Isherwood.
* Ilustrações femininas da artista colombiana No Para Innita (veja a galeria Por No)
* Relembremos o Nine Songs. 😉
* Channel Federator: primeiro “youtube” só de desenhos animados. Crie um e mande pra lá!
* Dalton avisa onde acompanhar as Oficinas Metabots, de robôs metareciclados. Fino!

Bom, tem outros. Mas eu tenho de postar antes da Tati, então, buenas noches! 😀

Enquanto todo mundo alimenta seu vício no Google Maps, o Ministério do Meio Ambiente lançou no portal Software Público o I3GEO, software de mapas interativos licenciado sob GPL. Dá uma sacada no demo online. Aliás, o MMA mantém um site cheio de ferramentas de geoprocessamento.

A maior parte do hype na Internet deve-se a novos frontends, não a novos backends. “Novos” no sentido de reais inovações. Pegue por exemplo o Twitter e o Gmail. O primeiro é um sistema otimizado de blog, o outro é um sistema de mensagens com interface bem pensada que conecta servidor de email com servidor de instant messaging. Na frente, tudo muda. Mas lá atrás, continuam soluções de arquitetura bem similares a projetos anteriores.

Isso significa que:
a) espertões (e tapados também!) investem uma puta grana/tempo em inovações que não mudam de fato o ciclo econômico da Rede, mas engordam seus bolsos.
b) você gasta uma puta grana/tempo brincando de trocar a roupa e a maquiagem do seu computador-de-30-anos-de-idade-que-continua-escravo-da-Intel-e-cópia-do-Mac.
c) você gasta uma puta grana/tempo inventando o que dizer (já pensou em ficar mais calado?) em 50 sites que poderiam ser apenas um.
d) eu gasto uma puta grana/tempo repetindo conversas só pra estar também no sitezinho-novo-que-vai-te-cansar-já-já em que você se meteu.
e) existe um desejo oculto nas entrelinhas da Rede de deixar tudo como está. então, pára com o papinho de “o mundo está mudando, Suzy!”. revolução de cu é rola: você é dependente do silício alheio e adora que um software desconhecido diga quem você é, enquanto se diverte mundo afora (e ainda por cima tem orgasmos vascullhando isso de madrugada, como se brincasse de pique-esconde consigo mesmo).
f) rapidamente a humanidade se acorrenta a mais uma casta de intermediários industriais (mais inteligentes que nunca).
g) com certeza esqueci do resto.

Este post é dedicado ao meu grande guru Jester. Acho que só ele vai rir lendo isso.

Entrevista para Panopticon sobre Blogchalking. Engraçada sensação de entrar por um túnel do tempo e sentir que as mesmas preocupações permanecem.

Há anos que não acompanho com tanta atenção o que há de novo na Rede, dada a minha descrença na intenção da indústria eletro-eletrônica-digital de ajudar na evolução da humanidade. Na verdade, continuo sonhando (e tentando construir) metareciclagem, xemelê, artesanato digital, cultura livre, gestão comunitária de infra-estrutura, identidade não-terceirizada e o fim da exploração dos nossos sentidos, identidades e expressões. Apesar de participação continuar menos na moda que a boa e velha preguiça.

Bom, sempre é cedo pra retomar as navegações. Curti a boa lista de serviços organizada pelo Meiobit: gringos (parte 1 + parte 2 + parte 3) e brazucas (parte 1 + parte 2 + parte 3). Bora alimentar essa maquinaria de imaginações. ~