Dpadua

viajando no tempo.

22 Feb
2007

Coloquei online (neste post e na lista “outros tempos” aqui ao lado) TODOS os meus blogs desde 2001, quando comecei a escrever na web.

Querem me conhecer? Leiam. Eu li e digo: nada demais. Sou um cara que viveu pra caralho. E que se preocupa demais. Complica tudo. Sou filho e refém da intensidade. Uma carta em chamas no baralho absurdo desse mundo. Somos fagulhas, em todo nosso esplendor. Nunca esperarei pela absolvição. Vem mais por aí.

2001: outubro, novembro, dezembro
2002: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, dezembro
2003: maio, agosto
2004: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, agosto, setembro
2005: fevereiro, abril, maio, junho, julho

Bônus: blog coletivo Amused to Death (11/2002 a 03/2003) [.SXW / 24 Kb]

In: Geral

Uma tarde, uma música, uma lambida

15 Feb
2007

Vamos embora companheiro, vamos
Eles estão por fora do que eu sinto por você

Me dê sua pata peluda, vamos passear
Sentindo o cheiro da rua

Me lamba o rosto, meu querido, lamba
E diga que também você me ama

Eu quero ver seu rabo abanando
Vamos ficar sem coleira

Vamos ter cinco lindos cachorrinhos
Até que a morte nos separe, meu amor!

~ Vida de Cachorro, dos Mutantes.

In: Feitiços

5 não. 15.

13 Feb
2007

~ foto por Zrim.

In: Feitiços

O direito de explodir

13 Feb
2007

[[image:explosion_by_martin_sharp.jpg:::0]]
Explosion, por Martin Sharp.

Para encontrar sentido
Entre em combustão
E dos céus ao chão
Espalhe seu fogo selvagem

In: Feitiços

Imaginarios.net

13 Feb
2007

Estou iniciando uma série de mudanças na minha presença online e a primeira delas é migrar toda a minha base para o domínio imaginarios.net. Portanto, a partir de agora, meu blog fica aqui ó:

imaginarios.net/dpadua

{por favor, espalhem…}

In: A Rede

Raio \ Madeira \ Corpo

13 Feb
2007

Antes eu tinha um palm.
Escrevia em qualquer buraco.
Chegava em casa, apertava uns botões e jogava na rede.

Eu tenho papel, tinta.
Escrevo em qualquer buraco.
Chego em casa, aperto o papel na pilha, me jogo na rede.

Quero ser telepata.
Escrever, ver, cheirar, lamber, amar em todo buraco.
Nunca chegar em casa, estar sempre em casa.
Apertar você contra mim.
Enredar esses jogos.

In: Feitiços

Os ideais da metareciclagem

13 Feb
2007

Sérgio Rosa mandando melhor que muito metarecicleiro de carreira. =)

Comentei lá:
O nome metareciclagem apareceu em meados de 2002, na lista de discussão do projeto metáfora. A idéia original era criar redes informacionais com material reciclado (e outras tecnologias "livres"), quebrar o modelo top-down da indústria de comunicação vigente e fomentar processos participativos emergentes de ação direta sobre a infra-estrutura social.

Com tempo, percebeu-se que não se tratava só de computadores, mas de universos simbólicos. Universos sensíveis. Quando você muda seu próprio olhar sobre as coisas, engloba o que estava fora, expulsa o que estava dentro, mistura os inputs-outputs, e o faz de maneira socialmente compartilhada/contextualizada, você está re-enredando sua realidade, mudando a base do seu pensar e sentir, em conjunto com outros. Metareciclando.

E é claro, essa consciência e proposta já estava emergindo em todo canto desse planeta. Ressonância mórfica? hehehe 🙂

the trail/roots is/are out/inside here/there.

(aproveitando as cognições, leiam A Letter to the Commons – sim, eu sei que essa já é velha. mas né. até quando sofisticaremos a propriedade na intenção vaga de flexibilizá-la?)

In: A Rede

O bom filho a cachaça entorna

13 Feb
2007

Estou deixando o Ministério da Cultura nesta quarta, dia 14 de fevereiro.
Por todos os planos, há muito o que fazer. Falarei deles outra hora.
Hoje não foi um dia bom. Saudade do Verde e do Cabelo.
É. Banho de mar no carnaval porríssima nenhuma.
Aproveitem e conheçam mais um serviço de vídeos de putaria.
Hurra! Uma salva de foda-se ao Partido Democrático.

(Superando a preguiça de escrever, como em 2001, embarco na madrugada, acompanhado apenas do teclado, perguntando a mim mesmo "whatafuck is going on?". Estar cansado do mundo virou entrelinha permanente no diário da minha geração… Como num caldeirão de caranguejos. Tome seu último e prazeiroso banho na água fervente – o ofurô do inferno – e siga em paz para a "outra" vida, um céu-toca com 87 caranguejas virgens esperando pra sentar na tua puã. Embalemos o pessimismo do caranguejo mais abaixo na forma de uma bomba atômica, e viva o fim do mundo, começando por todos os siris e camarões, porque boa parte deles só tem merda na medula.)

Um beijo no miolim do seu duodeno.