Mulheres: M.I.A.

29 Jul
2009

mia

Mathangi Maya Arulpragasam, ou M.I.A. é cantora, compositora, artista visual, designer de moda e ativista política. Além de fazer uma mistureba enorme com ragga, rap, funk (inclusive carioca) e outros ritmos globais, luta contra a opressão do governo do Sri Lanka sobre o povo tâmil – da qual é descendente. TRU, fi.

Testes em tempo real, relatórios detalhados e orientações pra todo mundo – da infra-estrutura à interface. Instale na ordem:

Firebug > YSlow > Google Page Speed


Foto: “How to iPhone-ize your WordPress” ~ Kevin Lim – licença CC-nc-sa-by

Para deixar o Blog do Planalto acessível para celulares, fizemos uma pesquisa de plugins, temas e outras ferramentas para o wordpress. Abaixo, a lista do fino da bossa que encontramos:

WpTouch
: tema leve, otimizado, seguindo padrões de interface da Apple.
MobilePress: framework completão para fazer temas móveis de WordPress.
dotMobi: plugin completaço, cria até uma versão mobile para o admin do WP.
WordPress Mobile Edition: detecta automaticamente o dispositivo do visitante e aplica o tema Carrington Mobile.

How to iPhone-ize your WordPress

marjane-satrapi

Marjane Satrapi quadrinizou e animou sua auto-biografia, Persepolis, indicada ao Oscar de melhor animação em 2007.

Hoje é dia de espalhar aos quatro ventos que NÃO queremos o vigilantismo na Rede.

Vamos reunir informações, contra-argumentos e depoimentos contra o PL de cibercrimes de hoje até 14/05, quinta-feira que vem, às 19h, quando haverá um grande ato público em frente à Assembléia Legislativa em São Paulo, com participação de todas as frentes que estão contra o AI-5 Digital, incluindo a frente de parlamentares que podem de fato interferir no trâmite do projeto de lei no Congresso Nacional.

É hora de cooperar pra quebrar a base do Azeredo Watchmen, galera! \o>


~ Cartaz do protesto, por Conversa Afiada

MOBILIZAÇÕES CIDADÃS NA ERA DO MICROBLOGGING

Depois que fizemos a mobilização contra a #ditabranda da Folha, a Internet brasileira mostrou que é capaz de fazer barulho sem depender da mídia tradicional. E à medida em que nos encantamos por descobrir que temos alguma força, mais manifestações são tecidas em rede.

Desta vez, o alvo foi o infame presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, figura que falhou em sua meta como jurista ao favorecer criminosos conhecidos do país e demonstrar constante parcialidade e articulação política. O estopim da mobilização foi o bate-boca com o ministro Joaquim Barbosa, que acabou celebrado na Internet como ato de heroísmo, dando origem a diversas comunidades em redes sociais e ao #joaquimbarbosaday, manifesto no Twitter, em que diversas pessoas utilizaram o rosto de Joaquim Barbosa como imagem de perfil.

DA REDE AO ATO

Sendo assim, xs autorxs do blog Saia Gilmar Dantas, que já tinha feito um ato anterior pedindo a renúncia de Gilmar Mendes, conseguiram o apoio da Rede para conectar blogueirxs, tuiteirxs, curiosxs, cidadãos insatisfeitxs e também militantes partidárixs (especialmente do PSOL e PDT) e do MST, para convocar uma demonstração ainda maior.

Eu estive lá, gritando, fotografando e filmando, com @emerluis, @proveisso, @deavg, @carineroos, @fernandoike, @gutocarvalho, @cesaraovivo, entre tantxs outrxs, e posso dizer que se soubermos agir em rede, podemos qualquer coisa.

Parabéns e obrigado a todxs pela incrível experiência.

REGISTRO DO ATO NACIONAL E SUA REPERCUSSÃO

1. Agregador geral do protesto

2. Nos Blogs:
relato do protesto em São Paulo, por Hugo Albuquerque
mais um relato do protesto em São Paulo, por Roberto Nogueira
“Faça a sua escolha”, por Eduardo Guimarães, do Movimentos dos Sem Mídia
“Saia às ruas, Gilmar. É hora de iluminar o Judiciário”, por Paulo Henrique Amorim
“Por controle de qualidade”, de Luís Nassif (excelente post – ele estava dentro do STF, no momento do protesto)
“Esta noite, algo se quebrou em Brasília”, por Leandro Fortes no blog de Luiz Carlos Azenha
“Fora Gilmar: a praça é da populacão e a justiça é para todos”, por Emerson Luis
“Fora Gilmar!”, por Maria Frô
“Fora Gilmar, os corruptos, os eleitores, a imprensa e a incrível manifestação que desapareceu”, de Arthurus Maximus
“Ato Fora Gilmar Mendes e as novas mídias”, de Amanda Vieira
“200 ou 300 manifestantes ou o milagre do emagrecimento das manifestacões”, por Miguel do Rosário
“O Fora Gilmar”, por Idelber Avelar
posts no wordpress.com
posts em blogs rastreados pelo BlogBlogs
posts em blogs rastreados pelo Google blog search
busca por “Fora Gilmar” no Google

3. Na Imprensa: (ao invés de linkar matéria por matéria, achei melhor linkar o agregador do Google News, que é dinâmico e vai incluir novas matérias)
matérias de jornais, revistas e portais indexados pelo Google News, incluindo declaracões de Gilmar Medes sobre o protesto

4. No Twitter: #foragilmar, #saiagilmar, #foragilmarday
– tuit do André Lima avisando que em Belo Horizonte não funcionou o ato

5. Vídeos:
Playlist com todos os vídeos encontrados no Youtube
incluindo o excelente vídeo da cineasta Deavg e os que fiz com a Carine Roos
vídeos transmitidos ao vivo pelo Johnny C durante o protesto em Brasília
vídeo do protesto em Brasília, por Rogério Tomaz Jr. do Conexão Brasília Maranhão

6. Fotos

Álbum no Flickr do ato #foragilmar em Brasília, por Daniel Pádua:

Álbum no Flickr do ato #foragilmar em São Paulo, por Luna Rosa:

Galera de fotos da Agência Brasil

* QUEM SOUBER DE MAIS, POR FAVOR, MANDE NOS COMENTÁRIOS! VALEU! 🙂

Montalvo Machado, em seu ótimo blog Sketcheria, postou um conclame contra o projeto de lei que renova a já viciada Lei Rouanet, baseado no artigo 49 da proposta, que diz o seguinte:

Art. 49.  O Ministério da Cultura e demais órgãos da Administração Pública Federal poderão dispor dos bens e serviços culturais financiados com recursos públicos para fins não-comerciais e não-onerosos, após o período de três anos de reserva de direitos de utilização sobre a obra.
Parágrafo único.  A disposição dos bens tratados neste artigo para fins educacionais, igualmente não-onerosos, poderá se dar após o período de um ano e seis meses de reserva de direitos de utilização sobre a obra.

Eu não sou advogado nem preciso ser para entender que o texto acima não anula os direitos de autor garantidos pela lei 9.610 – essa sim que regula a questão autoral no Brasil. O que acontecerá é uma cessão não-comercial (sem fins lucrativos) e não-onerosa (se atrapalhar os ganhos do autor não há cessão). O próprio Ministério da Cultura explicou isso em uma nota pública.

Além de ter trabalhado no Ministério da Cultura de 2004 a 2007, sou produtor cultural e batuqueiro de cultura popular aqui em Brasília. Nos comentários abaixo (colei aqui, pois não sei se serão aprovados) eu cito o caso da cantora Wanessa da Mata, que ganhou 1 milhão de reais do MinC para gravar seu DVD ao vivo pela Warner Music. O povo financia e depois tem de pagar de novo. Enquanto a artista fica com uma parcela ínfima dos direitos e o restante fica na gravadora gringa. Na mesma época, sofremos para obter 200 mil para o Festival Brasília de Cultura Popular, uma festa de 4 dias, aberta e gratuita, com apresentações de grupos de cultura popular de todo o Brasil, mais oficinas e mostras. Fora a questão dos livros infantis comerciais, que frequentemente sob controle de editoras, quase nunca chegam nas escolas.

Se financiadas com dinheiro público, o circulação das obras para fins públicos não deveria ser facilitada?

UPDATE // Leia o texto do projeto de lei e tire suas próprias conclusões.

montalvo_blog

Comentário no blog do Edir Macedo

Deixei um comentário no blog do Edir Macedo pedindo detalhamento do custo exorbitante que ele citou para pedir dinheiro aos fiéis. Será que ele detalha? 😉

Acompanhe no blog do Sérgio Amadeu.

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Azeredo: Who Watches The Watchmen?
– SELO PRA BLOG:
http://is.gd/nAzY
– BAIXE O AVATAR: grande: http://is.gd/nAFq médio: http://is.gd/nAFB twitter: http://is.gd/nAFM


(Foto: Projeto de moradia permacultural “Eco-Dome“)

Em 2003, emergiu no antigo Projeto Metáfora um conceito há muito boicotado, mas bastante natural para quem estava respirando tecnologia e conhecimento livre na era Pré-“Mídia Social” da Rede: Terras Livres (uma espécie de Land Commons). Apesar da proposta simples – que tal liberar algumas terras sob GPL, e cultivar uma rede de compartilhamento de cultura, trabalho, alimentos, água e energia? – sua implementação mostrou-se e continua mostrando ser um desafio de alta complexidade.

(1) Questões jurídicas imobiliárias (sim, “terra” livre, de fato, poderia ser qualquer tipo de “imóvel”), que exigiriam uma “GPL dos imóveis”, (2) a organização e abrangência (em termos de produções estabelecidas nas terras livres) do processo colaborativo viabilizado por este novo contrato de ocupação (produção ao invés de mero consumo), (3) como e com quem iniciar o movimento – e o que seria exigido dos participantes (estar numa rede digital aberta meritocrática?) – e (4) como levar a ação para além de apenas mais um movimento isolacionista-elitista incapaz de relativizar sua dependência da economia monetarista global vigente. Estes são os eixos de complexidade que as terras livres oferecem.

Entretanto, apesar das dificuldades, nos últimos anos pipocaram ações relacionadas, sejam de hortas comunitárias, jardins urbanos coletivos, revitalização colaborativa de praças, compartilhamento de terras, moradia/hospedagem/traslados solidários, ocupações cooperativas, entre muitas outras, que florescem especialmente na interface entre tecnologia livre e economia solidária sustentável (passeie pelos links que o Felipe Fonseca andou juntando).

Enquanto buscamos cultivar e desenvolver a ação na nação metarecicleira, deixo aqui alguns exemplos interessantes que tocam, de alguma maneira, a idéia da terra livre: LandShare, LandLift, Desislaciones, OpenSource Ecology, Akvo , Ciudades de Código Abierto. Quem tiver mais insights ou indicações, por favor, fique à vontade para enviar nos comentários. 🙂 Fui

dossie_rebordosa

Que o trampo de cartum do Angeli é foda, muita gente sabe. Mas nesse país tão ferrado de apoios culturais, ver animações igualmente divertidas e bem-feitas baseadas nessas obras é realmente raro.

A quem assistiu “Wood & Stock: Sexo, Orégano e Rock n’ Roll” (e pôde ver um excelente trabalho de animação brasileiro) recomendo muitão o curta-metragem Dossiê Rê Bordosa (assista na íntegra no Porta-Curtas), do diretor Cesar Cabral – uma investigação sobre o porque do Angeli ter matado a Rê. =) Ma oeeeee

gunnm-zalem
(Cidade Flutuante de Zalem e a Cidade da Sucata, GUNNM)

‘Quando “reciclagem” é igual a “picaretagem”‘, um bom post sobre a investigação do Greenpeace sobre o destino do lixo eletrônico europeu. Resumindo, EUA, Europa e Japão estão “exportando” lixo eletrônico travestido de artigos de segunda mão para países em desenvolvimento, livrando-se, convenientemente, de lidar localmente com o impacto ambiental deste lixo altamente tóxico.

O mais engraçado é que muita gente nos ditos “países desenvolvidos” acreditam realmente estar ajudando. Ajuda-se gerando autonomia, não perpetuando um ciclo de exploração e manutenção de dependência industrial. Mais uma vez, a lógica industrial global extende seus tentáculos.


(Foto: Vermelho.org)

Apesar da reação sarcástica e reafirmadora da seu ponto de vista conivente com a ditadura, a Folha de São Paulo aprendeu uma lição que outros veículos da mídia brasileira insistem em ignorar e combater: há força de mobilização da Rede. E não interessa quantos Eduardos Azeredos e outros arautos da elite tentem nos enfraquecer, estaremos cada vez mais conectados, interferindo na balança do poder. Isso sim é democracia. Parabéns a todxs xs envolvidxs.

Não sabe do que estou falando? Leia no Global Voices Online a cobertura da mobilização do Movimento dos Sem Mídia contra o editorial da Folha.

(Estou inaugurando uma série de posts que já devia ter feito há milênios, mas por N razões, não escrevi.)

O primeiro é sobre a desconferência de jornalismo e tecnologia Newscamp, que rolou em 29 de novembro de 2008. Eu participei no lugar do Emerson Luis, representando nossa equipe da Coordenação de Multimídia e Interatividade da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), onde trabalho fazendo interfaces e interações multimídia para jornalismo público.

Abaixo, você pode ver e ouvir a minha apresentação via skype, devidamente capturada pelo Paulo Fehlauer, Rodrigo Savazoni e cia. Para saber tudo o que rolou, leia o excelente post do Paulo sobre o evento.

PARTE I ~

PARTE II ~

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