Produção Multimídia, Narrativas Livres e Ativismo Open-source, por Daniel Pádua
Pedi demissão do meu emprego. (Oooh…)
Sabe,
pra mim tem todo um sentido. É que eu tenho um plano: fazer apenas
coisas que eu gosto. Pois é. Aperta daqui, ajusta dali e pronto. O
resto é ter disciplina.
Ops… esse vai ser o maior desafio…
O caminho para a revolução é a democratização do bom senso.
Devido aos e-mails cobrando os serviços interativos e as seções do site, segue um esclarecimento:
Foi
mal, galera, mas tô sem tempo agora. A boa notícia é que vou mudar o
layout de novo, tudo vai ficar mais simples de ser atualizado. Não se
apeguem aos outros links, por favor. Leiam o blog e me digam se estão
gostando, ok? Valeu, seus mininim chic.
Olá blogão divertido,
Estou
escrevendo para dizer que sinto falta de você. Sabe, né, você é a minha
voz em forma de caracteres ASCII, o maior barato, cheio de coisas a
falar e pronto a ouvir. Às vezes pipocam umas coisas legais no meu
cérebro e você, com toda eloquência, coloca isso na Internet pra que as
outras vozes te escutem, e isso me muda um pouco. Aos poucos. Eu gosto
de mudar e descobri que você me ajuda muito nisso.
Lembra
no semestre passado que você falou alto para aquela moça linda chamada
Mag? Pois é. Ela ainda está por aqui e está muito bom. Valeu, blogão.
Sei lá porque estou dizendo isso, mas deu vontade de agradecer.
Às
vezes esqueço que você sou eu mesmo. Ou não. Quando leio algo que
escrevi há três meses atrás, parece que não sou eu mais. Parece que
somos todos nós – eu e as outras vozes. Minha onda está tocando um
monte de gente e eles se transformam, me transformando. Blog, você é
liquidificador de almas? Sabe que às vezes parece? heheheh Você é
esperto.
Amigão do peito,
quero que saiba que descobri seu segredo. Você já está comigo desde que
nasci. Mas só existia na minha garganta, incubado, esperando seu
habitat se expandir pelo mundo afora. Passei anos, mais de 21, para te
achar. É estranho, mas me emociona. Existem velhos que morreram sem te
ver. Deus deve gostar mesmo de mim, como diz minha mãe… me dá tudo
isso, assim, de bobeira. Espero que ele não cobre nada, mas se cobrar,
serei grato e obediente. Sei que minha vida vai ser cheia de
felicidade. Eu afirmo que sei porque não fico criando expectativas e
procuro perdoar a tudo e a todos. Inclusive a mim mesmo.
Ê
blogão danado… sinto falta de alguns amigos. Há um mundo enorme pra
gente explorar juntos e eles estão entretidos com coisas mais bobas. Se
você pudesse falar com seus blogs amigos ou mesmo gritar muito pra que
eles escutem e pensem a respeito, eu vou me sentir bem melhor…
Valeu, amigo, te escrevo mais outro dia. Mande notícias, falou zoyd…
Abraço,
Daniel
Quem acompanha as conversas iniciadas com o Manifesto Cluetrain sabe que há uma escassez de livros baseados na idéia. Aos poucos isso tem mudado. Enquanto a lista Cluetrain e os inúmeros blogs (incluindo o brasileiro Marketing Hacker)
desenvolvem o grosso da conversa, alguns dos autores prosseguem com
novas reflexões que alimentam toda a brincadeira. Estou vendo a
formação de um tipo de Iluminismo pós-industrial do qual quero
sinceramente participar…
Peer-to-peer são as palavras mais perigosas do mundo.
Dizendo isso, Alan Herrell, da Lemurzone.com, simplifica tudo o que a Internet causa. O artigo mêmo tá aqui, ó: The most dangerous words on the planet, no Independents Day.
Diálogo
muda a forma egoísta e pretensiosa com que a informação flui no mundo.
As instituições estão caindo. O formato unilateral de transmissão e
controle passivo do fluxo de informação está em colapso.
Os muros do castelo estão sendo dominados por um tipo de burguesia que não quer necessariamente dinheiro, mas conversar. O que vier está bom, contando que seja divertido.
Meu antigo blog é o Nada demais a declarar.
Quem quiser visitá-lo, fique à vontade. Tem muito mais coisa lá do que
aqui e pode ser até mais divertido, por enquanto. Auêba!
Manifesto Nômade
de Tom-b tem tudo da ideologia da experiência. Para viver essa
transformação pela qual o mundo passa, precisamos nos libertar da
cegueira sobre os símbolos. Não podemos continuar olhando para as
coisas e achando que a nossa interpretação delas é estática, porque já
está na coisa.
Somos nós quem
definimos o que deve ser e o que é. Acorde para as outras
possibilidades. Perceba que existem mil sentidos para uma coisa.
Deixe-se evoluir à medida que os mil sentidos fluem pelo seu cérebro.
Não os retenha voluntariamente. Apenas aprenda como senti-los. Veja o
ser humano como uma coisa só.
Duas coisas me enojam na cena de negócios atual:
a) Propaganda de responsabilidade social,
que fere duramente a caridade ao apresentá-la como isca para valorizar
marcas. Apesar de útil, é um gesto falsamente humanitário. Quer ajudar,
ajude sem cobrar nada de quem convive com você.
b) A doutrina "Seja um Líder",
que faz dos entusiasmados pessoas devotas do lucro e condicionadas a um
comportamento falso de colaboração e amizade. Odeio esses estudantes de
Administração que se imaginam como futuros líderes de alguma coisa e
acabam se tornando, forçadamente, chefes bem educados e simpáticos.
Sha-ba-la-ba-lai!!!
Não sei o que significa, nem se existe em alguma língua, mas é gostoso de falar… heheheheh
Preciso de um tempinho para terminar esse site. Alguém me empresta?
Bem vindos ao Período Sensacionalista!
Nesta
excursão conheceremos mais sobre a época histórica que compreende os
anos 1900-2040 e teve uma importância muito grande para a humanidade.
Foi nesta época que nós vivemos o que há de pior no mundo.
Foi
nesta época que tentamos ao máximo controlar o tempo. Aliás,
diferentemente de hoje, eles contavam o tempo para tentar domá-lo. Nós
só contamos o tempo para saber quando algo aconteceu.
Destruimos
a natureza, imbecilizamos nossas crianças e principalmente fomos
obcecados pelo lucro em todas as suas formas: social ou financeira.
Tivemos, como espécie, um comportamento de exagero da nossa percepção
sobre o mundo, que nos levou a especular sobre coisas simples, que não
precisam de explicações. Foi nesta época que fomos estúpidos demais por
acreditar que ficando bonitos, seríamos imortais. Incrível como éramos
um bando de manés! (Hahahaha!!! Que pessoal engraçado…)
O Período Sensacionalista
é assim conhecido porque eventos, como o simples nascer de uma criança,
eram transformados em um show sensacional que era vendido às pessoas. O
exagero e a banalização das coisas mais importantes para a nossa
convivência foram tão buscados que perdemos nossa referência de
motivação para viver. Ser humano não era honra, era um fardo. As pessoas se valorizavam pelas propriedades que tinham e não pelas experiências que viviam. Uma época estranha, vista de agora, mas que fazia muito sentido para os humanos que, acreditem se quiser, mandavam
uns nos outros. (Hahahaha!!! Riram os viajantes.). Para estas pessoas
maluquinhas, controlar algo ou alguém era um anseio que eles faziam de
objetivo de vida.
Tem mais, eles
faziam planos! Que coisa interessante, não é mesmo? Alguém planejar a
própria vida! Como se não fossemos morrer! (Hahahaha!!! Riram os
viajantes, de novo.)
Eis que
aproximadamente em 1993, segundo nosso ADCANeM (Arquivo Divertido das
Coisas que Aconteceram Nesse Mundo), as pessoas tiveram contato com um
brinquedo (antigamente era tecnologia) chamado Internet. (Oooh, foi a
nossa primeira Linkania! – exclamaram emocionados). Ela fez com que
todas pessoas, isoladas entre si, preocupadas demais com as coisas que
compravam, vissem a nossa espécie como uma coisa só. Elas sentiram-se
tão felizes! Perceberam que não estavam sozinhas!
Isso
demorou alguns anos para acontecer… quase 50, na verdade. É que o
brinquedo era complicado de mexer, então eles aprenderam que os
brinquedos devem ser simples, para todo mundo usar. Eles notaram que
tudo na vida deve ser simples então. Quando a Internet ficou simples,
eles foram se apaixonando aos poucos com a brincadeira de falar e ouvir
e foram esquecendo da mania de comprar e controlar tudo. Era muito mais
legal conhecer e falar com alguém do que comprar algo dela. O comércio
se desgarrou do objetivo de vida e virou uma consequência dele.
Perdemos
a noção de que o nosso povo era o que morava num pedaço limitado de
terra. Os tais países. Hoje é tudo um povo só. E sabemos disso por
causa de uma linkania só, que une a mente de cada ser humano da Terra,
de Marte e de Titã.
Então, com o
tempo, as pessoas foram ficando conscientes do nosso valor como
espécie. Aos poucos pararam de brigar por pouca coisa. Aprenderam a
brincar assumindo suas ações e sendo humildes reconhecendo que estavam
errados. Mas não errados de "você está errado!", mas "isso não é legal
para a nossa convivência. me dá um abraço?".
O
mundo era um show suicida frequentado por gente cega. Aí o brinquedo
Internet começou a uni-los por telepatia. Todo mundo acordou sem
querer. E graças a eles estamos aqui hoje.
Não tinha visto ainda… o Google está com busca de imagens e grupos. Vou dar uma navegada pra poder comentar melhor isso aqui.
O TodoBR
pode até ter a tecnologia de busca mais rápida do mundo, mas em termos
de compreensão humana, o Google mata a pau. Existe algo mais certeiro
em termos de busca na Internet, do que procurar algo lá? Caramba…
Supimpa, galera…