Experimentando as palavras.

13 Jul
2006

O seu sorriso não cura
Toda vida em cada olhar
Sua esperança não realiza
Uma prisioneira a contemplar
O sopro do vento
A desgastar a maquiagem do palhaço
A consumir a lona do picadeiro
Sopre! Sopre forte, impiedosa
Pele no ar como flocos de neve
Congelada no esquecimento
Até que os sentidos venham fazer justiça

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