Produção Multimídia, Narrativas Livres e Ativismo Open-source, por Daniel Pádua
Comentando o artigo no Overmundo “As leis brasileiras é que são burras?” (da Yasodara):
Discutir uma lei não adianta NADA se não nos prestamos a estudar sua redação e entender os casos práticos em que ela pode ser aplicada.
No Brasil, sabemos que boa parte das pessoas conforma-se em apoiar ou desapoiar leis apenas pelo que ela anuncia fazer, sem leitura mais profunda.
A proposta da Lei de Cibercimes é tão vaga que pode criminalizar atos triviais na rede (duvida? leia esta análise da FGV) e gerar inúmeras jurisprudências contra redes abertas, além de ocultar o debate sobre as raízes da pirataria, fruto em grande parte de uma indústria que cobra muito por coisas que pouco valem.
No caso da Lei Seca é simples: uma pessoa fica sóbria mais rapidamente do que o álcool é eliminado do corpo. Se você se propõe a dirigir com reflexos alterados, seu problema é de educação – aliás, um problema generalizado no país, e talvez no cerne da mediocridade da vida política brasileira.
Olhando por esse lado, a resposta à sua pergunta seria: talvez nós é que sejamos os tapados, ou apenas preguiçosos demais. De qualquer forma, todo povo tem a política que merece.
1 Response to Somos mal-educados demais pra democracia?
Yaso
julho 14th, 2008 at 15:19
Ainda bem que você comentou por lá, Endireitou o rumo da discussão e ainda botou ponto final no artigo \o/ :**