A madrugada canta cruelmente

25 Jul
2007


~ Foto: Rui Guerra.

Primeiro, era uma festinha de amigos. Ela lá, linda, me olhando como quem ama. Eu ainda perdido, no meio da névoa. No quintal, as pessoas correm e há uma sala com tevê. Vejo-o indo pra lá, ela também. Respiro ofegante sem saber. Pequenos segredos. Olho pela janela. A saia suspensa não regula a presença de uma certa mão demente. As expressões de prazer me tiram o sono. Estou acordado desde 6h, e não quero pensar em sexo. Não agora.

1 Response to A madrugada canta cruelmente

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tati

julho 25th, 2007 at 4:25

“esse um ano e meio de pesadelo insiste em ser verdade.”
(?)

=/
=~
=*

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