A mais bela história de todos os tempos

2 Mar
2007


foto: Daniel Pádua.

Caí da cama, como um trapezista distraído.
Fiz muitas estripulias e perdi o senso.
De perigo, de cautela.

A casa inteira irradiou seus raios de sol…
Vi que o céu está comigo
E me senti esquecendo de contar suas estrelas…

Então subi na rede, revirei seus retratos.
Viajei praqueles tempo de sorriso, de glória, de saudade, de perda, de esperança.
Deixei minha alma doer. Ciúmes? Não, outra coisa…
Como se um espelho fosse tirado da minha face perdida

Pra eu ver um jardim de todas as cores
Pra eu entender, pra ter o cuidado certo
Pra ver que você é maravilhosa, Tatiana
Pra ver os teus amores foram dignos
E os teus anos guerreiros moldando suas lágrimas

Desejei um outro mundo, mais faceiro, mais adociçado
Marcar pegadas juntos na terra batida
Estar sempre colado, aprendendo as texturas dos lados
Gravando cada arfar, cada sorriso e cada gozo
Desenhar roupas jamais feitas
Pagar micos de mãos dadas
Correr nosso rio em todas as direções

Construir a mais bela história de todos os tempos
Nos mais belos detalhes de todos os espaços

Você me ganhou, menina
Essa vida inteira no teu olhar é a íris da nossa aliança
Dourada e simples
Feita de cada novo-velho, fugaz-eterno
Incrível instante

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