Nartisan-Imaginários do Cerrado

2 Aug
2005

Muita gente não vê ligação entre as coisas que eu penso/falo ao
longo do
tempo. Claro que por culpa minha. Mas enfim, tá aqui uma historinha de
mim mesmo, escrita agora, sem revisão, pra quem tenta entender o jogo despreocupado do “Profeta Agregante”.



Quando eu saí remendando os preceitos do conhecimento livre (via remix
em rede colaborativa) em tudo quanto é ação humana, buscando reconhecer
e expôr os elos de uma cadeia social qualquer, e chamei de terras livres
a ação necessária pra criar uma agregação social totalmente fundada no
compartilhamento simbólico/técnico/artístico, do uso do chão à produção
de comida, da geração de energia à construção de foguetes, eu pressupus
que um perfil sensível mínimo era necessário para se engajar-sustentar-escalar uma dinâmica dessa: o nartisan (artesão de redes). Sabendo que, obviamente, a dinâmica faz o nartisan e vice-versa.

Posteriormente, parti observando situações “nartisan” por aí. Já havia encontrado os articuladores-tuxauas, mas ainda faltava algo na agregação deles. Os encontros-rituais festeiros,
expressão básica de interação e convivência, onde nada importa a não
ser o remix de sentidos, pela arte/técnica/toque. Aquele jogo
lúdico-social mais fundamental pra minha vida. O Sinapse Digital foi um deles e as oficinas implementadoras dos Pontos de Cultura também o pretendem ser (e devem conseguir). Mas ainda os sinto pouco focados no contato orgânico das pessoas. Vivi minhas interações sob um excesso de cuidado e de eletricidade/inorgânico
por muito tempo. Quero reduzir a complexidade técnica da mediação nas
minhas relações, assim diminuindo as travas para entrar em contato com
o outro. E vejo um mundo onde essa mediação olho-no-olho, boca-a-boca,
ainda é o costume mais básico, mais irresistível-fulgurante. Mas são
interações prisioneiras da complexidade técnica do nosso mundo
altamente controlado por oligarquias.

Tentando delinear uma dinâmica de resistência, que estimulasse o
nartisan através de relações compartilhadas, para aumentar o contato
orgânico na minha própria vida, pensei em L4N, que por muito presa à tecnologia digital, cresceu para Entrementes,
reconhecendo que tratam-se de várias dinâmicas fundadas no remix e a
ebulição/remix constante destas próprias dinâmicas. Num mundo altamente
acostumado à mediação eletrônica, uma nova mídia deve existir para
comportar estas movimentações. Uma Internet inteiramente livre e projetada para a agregação emergente dos pensamentos e expressões. De livenodes
costumo chamar essa infra-estrutura esperta, e estou há 6 anos pensando
e trabalhando com meu pífio conhecimento técnico para implementá-la.
Não, não estou falando necessariamente de computadores, mas de
agregação constante e aberta de representações simbólicas. Use a
tecnologia que quiser.

Percebidos (e ruminados sem trégua) os elementos básicos da dinâmica,
eu continuo a circular onde posso, conjurando e vasculhando relações
que me levem ao meu nartisan. Nesta caminhada, que, pra mim é a
essencial, cheguei a Brasília. Disposto a viver estes encontros-rituais
festeiros nos Pontos de Cultura. Mas por um desvio estratégico (ou
seria o destino?) não pude adentrar o circuito social dos pontos com a
intensidade que almejava. Isso não barrou a aglomeração dos imaginários, que emergiram da grande amizade que cultivo com o Daniel Duende (seu cabeção da porra), e agora com toda a teia de incandescentes que pude conhecer em Brasília. Uma vez sentido o sentido
dos rituais que todos queriam, fizemos alguns saraus de remix onde tudo
é compartilhado para criar universos míticos comuns: obras,
performances, nuances. A partir disso, os laços se adensam e novas e
mais profundas construções sociais florescem. Mas eu entrei numa crise
relacional forte que minou meu ânimo, e não consegui mais agitar outras
reuniões… sim, sou uma pessoinha fraca e tudo em mim (e em você?) interdepende. Entretanto, o tempo não cansa de assistir, e (da pior maneira) retomei meu fluxo. Sozinho.


De volta a mim, dolorido e frágil, me encontro numa tarefa árdua. Reencontrar o sentido/vontade de viver meu nartisan,
e continuar costurando a colcha a partir do fio da meada perdido num
cantinho do passado. Aquela que leva ao coração livre e em seguida às
terras livres. Mais uma vez, a sensação que Deus constrói caminhos
entre os que se procuram… fui praticamente engolido por um rodamoinho
de imaginários do cerrado: o pessoal do Multirão (agregação de cultura urbano-hip-hop) e do Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro (ação de construção mítica e festejo das vertentes culturais brasileiras no cerrado), que conheci através do baiano Max Rodrigues,
outro nômade-nartisan que se enfresta no Ministério da Cultura. Duas
semanas em festas, viagens, encontros e conversas com essas pessoas
amadas, e percebi na interface entre todos eles e o movimento
imaginário que comecei com o Duende. Agora, o conceito se expande e o
valor dos mitos/folclore/legado bate forte para completar o que faltava na minha percepção. Toda religião tem seus personagens e cenários. The bottom line.

Começa uma nova fase. O “ritual imaginário” expande/costura em conceito e sentido, o “livenodes” fica mais real e flexível como implementação imediata, o sonho das “terras livres” já povoa algumas mentes cruciais e lentamente se estrutura (como sempre, emerge), e as relações entre “nartisan” de vertentes e raízes diversas se entrelaçam. No meio disso tudo, eu me rearranjo. E continuo, turbilhão de esperança.

Vocês são incríveis.

33 Responses to Nartisan-Imaginários do Cerrado

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Uirá

agosto 2nd, 2005 at 11:38

Li!

gostei, num gostei, mas curti.

tenho q ler dnovo e dnovo pra poder dar uma opinião intendível…

aguardem…

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daniel duende

agosto 2nd, 2005 at 16:01

mamãe tá aqui.

hahahaahhahhahhaah
eu não podia perder a piada.
eu sempre dou uma de durão… ou não.

Como alguém que acompanhou sua trajetória, com admiração e muita alegria (e identificação), eu me sinto um bocado mexido pelo seu post. É a sua história, que por sua vez é um fio da trama da minha história do último ano, é um fio da trama das histórias de muitos “nós imaginários” de nossa tapeçaria sensível. Como bem sei que quando emocionado escrevo demais (haja vista as 300 linhas com que castiguei uma tal estilista há uns dias atrás), vou tentar ao máximo ser conciso…

as pessoas, estes nós sensíveis de nosso convívio, se agregam por identificação e sinergia. a bandeira (ou a dança) na qual elas se agregam é feita de idéias e construções sensíveis conjuntas ou similares. o nartisan (ou engenheiro de relações, ou tecelão de sonhos e mitos, ou falador, ou tuxaua…) flui, voa, neste espaço e encontra os portos (e os abraços) seguros por puro magnetismo. É isso que somos: mais do que pessoas agregadas à volta de uma idéia, ou de pessoas agregadas pelas vicissitudes e sonhos compartilhados, mais do que qualquer outra coisa nós somos sonhadores. Uma estirpe de nobres vagabundos viajores em busca de um mundo diferente deste… um mundo feito para nós. São sonhos juvenis, se assim os quiserem chamar, pois é na chama do tesão do excesso de vida que se forja este existir e agir, mas não são por isso sonhos menos valiosos nem reais. Estamos caminhando, dançando, cantando, tocando, trepando, caindo, levantando, escrevendo, tecendo, pintando, brigando, abraçando, conversando, elocubrando, pirando, doendo e sorrindo rumo a nosso mundo, um mundo como imaginamos.

Somos imaginários, somos multirão, somos filhos de seu estrelo e do dragão do cerrado, filhos das estrelas, da água e do ar. somos filhos do fogo. entrementes estamos todos aqui.

“um sonho que se sonha só é um sonho só. um sonho que se sonha junto se torna realidade”
(não sei se a frase é exatamente esta, e consegui esquecer seu autor, mas ela preserva o sentido e diz o que quero dizer…)

continuamos sonhando.

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imaginante

agosto 2nd, 2005 at 18:33

heheheh seu zuão. zoa minha mãe não. 😛 heheheh mas é isso, resumindo: continuamos sonhando.

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daniel duende

agosto 2nd, 2005 at 18:40

Eu não tava zuando sua mãe, fiote. Eu tava zuando vc (pq senão meu comment ia ficar mimoso demais, e eu sou um cara durão… heeheh)

mande um abraço para a onipresente dona Graça 🙂

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imaginante

agosto 2nd, 2005 at 18:43

hahahaha sabia que ce ia levar a sério… bom, então é né! Saudade da minha mãe mesmo.

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ff

agosto 2nd, 2005 at 20:50

bom, bora articular mais rituais!

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mamaezuca

agosto 2nd, 2005 at 21:23

To feliz pelos comentarios e comecei a entender qual é o proposito do coraçao de voces.
voces sao pessoas especiais ,com varios conhecimentos e uma essencia de simplicidade dada por Jesus Cristo.Legal…

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mamaezuca

agosto 2nd, 2005 at 21:24

mamae continua aqui.hehehe

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agregante

agosto 2nd, 2005 at 23:05

manhêêêê! heheheh faz um pudim aí pra mim quando eu for… tá osso! :*

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agregante

agosto 2nd, 2005 at 23:12

ritualizando ritualizamos ritos para o ritual dos corações rituais.

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Uirá

agosto 3rd, 2005 at 12:07

mas então seus zé manés cheios de marra…

sem querer ser chato, mas sendo bem maluco:
Afirmo pois, que toda forma de expressão cultural eh cultura.
“de acordo com o dicionário”:http://www.priberam.pt/dlpo/definir_resultados.aspx?pal=folclore folclore eh uma coisa caohtica e cheia de estripulias, que eh formada pelas tradições de um povo…

vajamos as últimas pesquisas:

Lula em primeiro, garotinho em segundo e Fernando Henrique em quarto (ops… num era essa pesquisa 😛 )

O brasil tem sido apontado como um dos países mais conectados off-D-uourlidi, não sendo o maior por motivos financeirísticos e tecnológicos de força maior.

O q tô querendo dizer, eh q logo logo, a internet será reconhecida como uma cultura desse nosso povo de deus… e não soh ela, toda essa coisa digitalística, libertária ou maluca q estamos todos aki no brasil botando a maior feh…
será então o dia em que não mais os vendedores farão propagandas, mas sim os consumidores. anunciando pela rede o q precisam, e sendo prontamente atendidos por aqueles que produzem…
os meios digitais tornam isso simples e possível…

e deixa eu trabalhar que eu ainda tenho q pagar duas parvelas do meu iPod…

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Uirá

agosto 3rd, 2005 at 12:09

ah tah!

soh pra deixar claro:

Esse não foi o comentário entendível!!!

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daniel duende

agosto 3rd, 2005 at 12:55

Não passarinho, este não foi o “comentário entendível”
mas eu entendo você 🙂

Depeeeeê… viu pq eu disse que sua mãe tava aqui? 🙂
dona Graça é onipresente. 🙂

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Bicarato

agosto 3rd, 2005 at 16:23

Mano Batracóide, é esse espírito que nos move. E nos retroalimenta.
E, hmmm… Parece que vou me entender direitim com o *Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro*.
Amplexos

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sonia

agosto 3rd, 2005 at 22:30

Daniel, acho que vc pode escrever melhor, mas como gosta de somente colocar palavras após pala..vras. fica brincando de gênio literário e que no fundo é um porre só. insuportável. tudo muito incógnto, para que? pra cansar quem lê? De verdade gostaria em palavras diretas saber o que vc tem a dizer de verdade. muito chato, AH NÃO CONSEGUI LER MAIS QUE 5 LINHAS, ENTAÕ RESOLVI TE ESCREVER.

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agregante

agosto 3rd, 2005 at 22:38

hahahahahahahaha bom, sônia, só posso dizer “né” 🙂 boa sorte na sua busca por verdades alheias.

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lady bug

agosto 4th, 2005 at 8:24

sonia: liberdade também serve pra se escolher NÃO ler.
vc vem pra cá no fds, Danem?

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senhoritafefa

agosto 4th, 2005 at 11:52

eu concordo um pouco com a Sônia… hehehe.
Um gênio literário! às vezes é cansativo…
mas é phoda.
Eu admiro isso.
Admiro todo seu ideal florido.
Admiro você.

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daniel duende

agosto 4th, 2005 at 12:42

A quem, ou a quê, serve o gênio? O gênio não serve para nada, ele apenas é.

O que tem serventia é a vontade. Alguém duvida da vontade deste que escreve este blog? Que atire o primeiro marshmellow… 🙂

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agregante

agosto 4th, 2005 at 13:00

Bom, pessoal.

1) Este não é um texto “literário”, é um relato contextualizando minhas ações e pensamentos nos últimos anos.
2) Lá no alto tá escrito “sem revisão”.

Quem me conhece e está comigo na caminhada, sabe que foram MUITAS ações distintas as que juntei nesse texto. É ÓBVIO que está confuso pra maioria, especialmente pra quem não está TAMBÉM nestas ações. Bicarato, FF, Uirá, Duende foram capazes de me entender melhor porque estão nelas.

A crítica da Sônia foi vazia, pois nem entender a proposta do texto ela conseguiu. Culpa minha? Sim. Culpa dela? Também, já que pelo visto veio aqui só pra consumir e não interagir.

Concordo em escrever algo mais inteligível pra quem está chegando agora. Mas que fique claro… como primeiro grande relato eu não tive a obrigação de ser perfeito, nem nunca tive, oxénte. Se querem entender mais, tem outros caminhos. Me procure, procure o Duende, o FF, o Bicarato, o Uirá, etc… Esse texto é um início confuso de CONVERSA.

Quer texto bem trabalhado, pra consumir na mediocridade da sua existência passiva, vai pra livraria ou outro blog. Eu tô na correria pra transformar relações.

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lady bug

agosto 4th, 2005 at 15:19

vc é chic, mocinho, sendo considerado gênio literário ou não. as pessoas que te amam, o fazem incondicionalmente… posso afirmar por mim, pela pequena Let e pelos seus amigos do horizonte que conheço.

e vc não tem sorte com as sônias mesmo, hein!?! hehehe

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imaginante

agosto 4th, 2005 at 16:03

🙂 é, não tenho sorte com sônias não…

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menina da pinta falsa

agosto 4th, 2005 at 20:48

Eta,nois!!!O comentarios dessa Sonia mexeu com os animos ,hem!!!
O fato é que temos admiraçao ou curiosidade por pessoas como vc.A eloquencia e o bem colocar das palavras fazem estragos em mentes que buscam entendimento.
Outro aspecto é saber que isso atrai multidoes e diante de toda esta discussao posso reconhecer algo :
SER AGREGANTE ,OU IMAGINARIO ,OU NARTISAN ,NAO FAZ TANTA DIFERENCA QUANTO SER AGENTE DE TRANSFORMAÇAO DO MEIO EM QUE VIVE.
Vcs estao tentando ja a algum tempo ,me mostre algo de concreto e que verdadeiramente mudou o contexto em que vivemos . TO AFIM DE VER ,SENAO TUDO NAO PASSA DE UTOPIA.
TE AMO.Lu.

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agosto 5th, 2005 at 22:57

Essa Sônia pegou o bonde andando… E fez um julgamento sem ter base nenhuma.
Vc não tem vergonha do seu julgamento VAZIO, garota?????

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Cyber

agosto 7th, 2005 at 17:26

Bem… nem sei se deveria fazer algum comentário… mas como sei que aqui a palavra é livre… e como também não me preocupo muito em ser razoável o tempo todo… (muito menos com esse Nick, quero spo dizer uma coisa: Não entendi quase nada que escreveu… pois, foi o que vc falou… quem convive com vc deve ter mais intimidade com esse linguajar… mas mesmo assim… senti suas palavras… senti frustração… tristeza… impotencia no desejo de modificar algo que lhe é ideologicamente vital… senti dúvida… divisão… cisão… solidão… ouse ja tudo que separa, divide… e isso teve ser muito dolorido pra quem tem uma alma agregante…

Posso ter viajado… me perdoe… mas menino… sabe de uma coisa? Gosto do cê. Não saberia dizer bem o porquê. Mas siaba – tô do seu lado… tenho enorme carinho pela sua rebeldia criativa-pro-ativa… se precisar de uma colo de mãe( pois idade para tal).

Tô aqui.

Beijos azuis

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imaginante

agosto 8th, 2005 at 11:51

– Lu, em três anos seu irmão saiu da internet trancafiada num quarto, foi pra são paulo, foi pra brasília, e está costurando com outras pessoas um movimento que mudou e continua mudando a vida e a sensibilidade de tanta gente que soa absurdo às vezes. Agregante, nartisan, etc, são outros nomes pra “AGENTE DE TRANSFORMAÇAO”, saca? 😉 Utopia não. Caminhada de reconstrução sensível, espiritual. Só que não é fundada numa religiosidade definida. A diversidade das mentes e dos mitos é beleza para os agregantes. “Óóóóóóóóóó…”

– Lé, gasta saliva não. Me manda uns desenhos seus, po hehehe bjo

– Cyber, viajou não. E eu sei que como comunicador eu tenho de saber traduzir essa torrente de palavreado complicado que precisei construir pra eu mesmo entender o que penso e sinto. Valeu pelo amparo. bjo

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Aletéia

agosto 8th, 2005 at 13:44

Dani, tentei colocar uma pintura, mas nao deu certo! Vou enviar para seu email.
Se quiser colocar no seu blog, pode colocar.
Abração
Léeee.

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daniel duende

agosto 8th, 2005 at 19:11

ahnnn… eu escrevi o nome da Aletéia errado no comentário do outro post, mas valeu a intenção né? 🙂

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Janela da Alma

agosto 29th, 2005 at 17:19

Daniel Pádua,
Voyerizando as terras livres e permissivas que tu concedes voo a um mundo sem limites e barreiras que possam deter meus pensamentos e sentimentos. Desindentificada de palavras que seduzem e, seduzem justamente pelo estigma do incompreensivel permaneço no duo voyer/exibicionista de terras livres produzidas por nartizans… em lapso algo me ocorre… sobre o “profeta agregante” imbuído de ferramentas simbólicas suficientes para mover um mundo, com movimentos que valorizam a cultura, num remix repleto de laços e criações (sejam elas imaginárias, ou não)…ele fala…fala…mas poucos o escutam… Seria uma questão de linguística ou refúgios de palavras?

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imaginante

agosto 29th, 2005 at 17:58

Eu diria um mix de muitas coisas, janela… Inabilidade de comunicar, falta de escrever mais, preguiça diante das cobranças, introspecção nas minhas vivências, etc. Usar as palavras como refúgio a gente usa o tempo todo, claro… entretanto, todavia, contudo, as pessoas escutam sim. As que não se motivam, tomam rumos diferentes e criam alergia.

O negócio é que não tenho feito questão de ser entendido por textos e afins… muito menos texto com a pretensão de ser sério. Uma caminhada, tocar junto ou uma noitada construiria muito mais sentido. Abração pra ti.

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orpha

abril 21st, 2006 at 13:36

Hello and congratulations!

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micheal

abril 21st, 2006 at 18:28

Hi you have a nice homepage

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nana

maio 6th, 2006 at 7:20

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