22 Oct
2001

A Mag acabou de me mandar que leu no blog do MAV, que leu no blog da Cora, que petiscou das palavras de Millôr Fernandes: O preço da sabedoria é detestar tudo.

Um comentário sobre o amor

É interessante como até a noção de amor é institucionalizada, falsamente invencível e sensacionalista.

"Oh,
você não me ama mais!" é a frase número um daqueles que não percebem
que a experiência é o berço do amor. Esse amor geralmente começa com a
experiência e continua após ela. Durante, vem intensificado pela
paixão, arrasadora em sua totalidade. A experiência se desenrola,
criando elos, links e insights de afeto e mútua colaboração. Quando a
experiência muda de foco, torna-se inviável ou desagradável para um dos
envolvidos, ela acaba. E desemboca em outras. O amor não acaba. O amor
muda. De um amor presencial e infinito de fora pra dentro, para um
carinho e respeito, que continua por muito tempo.

Não se pode julgar as pessoas por amar menos ou muito.
O
amor é de um tamanho só e ele só muda em sua forma de amar. Quando ele
acontece, a vida se justifica. A experiência é comprovada como do bem. Evoluam através do amor e não para alcançá-lo. Aqueles que parecem parar de amar são na verdade orgulhosos sem educação.

O
amor pode ser visto no "partir de uma picanha no prato do meu
restaurante favorito" ou no "olhar o sorriso de um completo estranho". O amor é o combustível necessário para viver as experiências.

Temos que enxergar o mundo através de um filtro de amor.

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